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Imagem: Anna_Om, de envatoelements
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O verão chegou para valer, mas a pandemia de Covid-19 ainda exige que se mantenha o distanciamento social. Uma atividade que sempre entra na programação das crianças é brincar na água, seja na piscina, com uma mangueira ou até mesmo no chuveiro. Quem tem piscina em casa pode organizar brincadeiras que favorecem o desenvolvimento dos filhos, proporcionam estímulo físico e bem-estar e ajudam a extravasar a energia da criançada nesse momento de isolamento. E os pequenos não são os únicos que se beneficiam. Quando os pais se envolvem na brincadeira, também podem incluir mais movimento no seu dia a dia e, mais do que isso, fortalecem o vínculo com os filhos. Para ajudar a programar atividades na piscina e garantir que sejam realizadas com segurança, o EU Atleta conversou com a profissional de Educação Física Jacqueline Mendonça. Proprietária de escola de natação, ela fala sobre benefícios e cuidados necessários para que esse momento em família não seja interrompido por causa de acidentes e ainda dá dicas de brincadeiras para ajudar a inspirar os pais.

Jacqueline Mendonça explica que atividades lúdicas na piscina favorecem o desenvolvimento psicomotor dos pequenos. Fora que, como requer que façam um estímulo físico, contribui para que se sintam melhor no restante do dia, favorecendo até a melhora do sono e da alimentação. No entanto, para que haja esses benefícios, o ideal é que essas brincadeiras sejam programadas. Não adianta deixar as crianças livres para brincar como bem entenderem e sair para fazer outra coisa, o que além de tudo é um risco à segurança delas. É importante que os pais definam horários, planejem atividades e competições que contem com regras bem estabelecidas e supervisionem e participem. Afinal, para o jogo ficar completo, os adultos não só podem como devem entrar na brincadeira.

– Considerando a pandemia, brincar na piscina ajudará no que os pais esperam: a baixar a pressão das crianças dentro de casa. Na piscina, quando orientadas e estimuladas, elas conseguem extravasar muito, de forma que se sentem melhor e comem e dormem melhor também. Mas os pais devem participar, entrando na água, marcando pontos e brincando. Essas atividades lúdicas são muito importantes não só para a parte cognitiva e psicomotora. O benefício físico é óbvio, pelo estímulo da atividade em si, mas penso mais na questão afetiva. É muito importante quando os pais se envolvem na brincadeira. O filho faz tudo para agradar o pai e a mãe e também espera atenção e elogios. A criança gastará energia e, como ficará feliz porque os pais estão participando, vai querer brincar todos os dias. Isso vai fortalecer o vínculo entre pais e filhos – reforça a profissional de Educação Física, destacando que os pais também se beneficiam fisicamente do exercício realizado na piscina. – Dentro da água não há uma perda motora. Mas eles também sairão moídos da piscina. A atividade também será muito boa para os pais, que podem programar um tempinho durante a semana e, assim, evitar ficar muito tempo sentados.

Ao falar que é preciso que as brincadeiras sejam planejadas e regradas, parece até que essa programação é algo complexo e trabalhoso. Nada disso. Jacqueline argumenta que com ideias simples e alguns materiais de apoio que se tem em casa ou podem ser facilmente adquiridos dá para elaborar uma variedade de atividades. Com uma bola e uma corda estendida atravessando a piscina, tem-se a estrutura necessária para realizar um jogo de voleibol, quando as crianças são um pouco maiores. Já ao recorrer às boias no formato de macarrão, é possível fazer uma competição em que os filhos carregam os pais de um lado ao outro.

A profissional de Educação Física enfatiza que os responsáveis devem estar por perto enquanto os filhos estiverem na piscina. Não se pode criar a brincadeira, explicar as regras, que devem incluir também medidas de segurança, como não mergulhar ou pular na piscina, e deixá-los sozinhos sem supervisão. É fundamental que o pai e/ou a mãe também participem dos jogos para a atividade ser mais divertida, mas também para evitar acidentes.

– É preciso pensar que, na piscina, tudo pode acontecer. E acontece mesmo – alerta Jacqueline.

16 dicas para planejamento e segurança
Se animou para criar brincadeiras para distrair os seus filhos durante os dias mais quentes nessa pandemia? Confira então as orientações da profissional de Educação Física para que esses jogos sejam seguros e divertidos.

1-Reserve um momento do dia para levar as crianças para a piscina, mas desde que o pai ou mãe possam acompanhar e participar da brincadeira. Não deixe-as na água e saia para fazer alguma coisa. Se for preciso se ausentar por algum motivo inesperado, tire todas as crianças da piscina e do entorno até que você possa retornar com elas;
2-Dedique toda a sua atenção enquanto estiver com os seus filhos na piscina. Nesse sentido, vale evitar o consumo de álcool. Assim, dá para garantir que seu reflexo e atenção não serão comprometidos;
3-Realize refeições leves e com uma hora de antecedência, pelo menos, antes de ir para a água brincar. Jamais comam dentro da piscina. Isso vale inclusive para bebês que ainda tomam mamadeira. Nada de oferecê-las para a criança enquanto estiverem na água. Balas e chicletes também não combinam com esse momento dentro d'água, pois há o risco de broncoaspiração;
4-Se bater fome, vale seguir com a diversão do lado de fora. Tire todo mundo da piscina e faça um piquenique. Se ainda der tempo para retornar, aguarde uma hora e volte para a água;
5-Além de materiais usados em aulas de natação, que podem ser comprados pela internet, inclusive, dá para improvisar e criar competições e atividades que envolvam artigos que se tem em casa, desde que não sejam pontiagudos. Exemplos: bolas, tanto aquelas para jogos quanto as usadas em piscina de bolinhas, fitas, copos plásticos e cordas. Até pedrinhas de jardinagem ou de construção podem ser usadas para uma competição em que crianças precisam pegá-las e vence quem consegue coletar o maior número. Use a criatividade para criar jogos que podem ser realizados na água;
6-Para animar ainda mais a brincadeira, coloque uma música;
7-Lembre-se de que a atividade deve acontecer apenas dentro da piscina. Nada de brincar ou correr em torno dela e mergulhar ou pular na água. Todas essas práticas aumentam os riscos de acidentes. Por isso, use as escadas para entrar ou sair da piscina ou desça e suba com cuidado pela borda. Vale lembrar que os mergulhos de cabeça são muito perigosos. Para se ter uma ideia, no verão, mergulhar em águas rasas é a segunda causa de lesão medular. Estimativa indica que, no Brasil, cerca de dez pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas por semana durante a estação;
8-Não realize brincadeiras como briga de galo, quando os participantes ficam sobre os ombros de alguém e tentam derrubar o oponente. Há o risco de acidentes graves, como bater com a cabeça na borda da piscina;
9-Atente para o uso de boias em crianças muito pequenas. Aqueles modelos que encaixam no braço, além de exercerem muita pressão nos bracinhos dos pequenos, também podem favorecer que tombem para frente, bebam água e não consigam respirar. Mesmo boias em que a criança fica sentada requerem atenção. Quando são muito pequenas, por exemplo, a criança pode acabar furando esse acessório com o dente. Caso opte por usar boias, não tire os olhos do seu filho e fique sempre por perto;
10-Considere sempre a faixa de idade da criança para definir as brincadeiras e escolher a área da piscina que será utilizada. Quando menores, é preciso que fiquem na parte rasa, sob a supervisão dos pais. Assim, é possível evitar o uso de boias, inclusive;
11-Apresente sempre as regras de como funciona o jogo antes de entrar na piscina e começar a brincadeira. Não brigar, falar palavrão, xingar ou ofender o outro devem estar no regulamento da atividade. Sempre deixe claro que se algo assim acontecer o participante ou sua equipe pode perder pontos. De todo modo, se um irmão empurrar ou ofender o outro, converse com eles. Aproveite essa oportunidade para estabelecer um diálogo com seus filhos;
12-Envolva também a criançada na definição das brincadeiras. Deixe que elas deem ideias para definir como serão os jogos, mas sempre mantendo as regras bem claras para todos;
12-Não realize brincadeiras que envolvam mergulhos ou nadar muito próximo ao fundo da piscina. Se for muito profunda e houver ralos com dreno, há risco de acidentes sérios. Caso a piscina usada para distrair os filhos seja a do condomínio, pergunte se o dispositivo que faz a sucção da sujeira está ligado antes de colocar as crianças na água;
13-Remova pastilhas de cloro da piscina, mesmo que estejam dentro de recipientes flutuadores. A criança pode destampá-los e ter contato com o produto. Mesmo cloro líquido deve ficar longe do alcance dos pequenos. Por isso, não limpe a piscina de dia, muito menos com as crianças por perto. Prefira fazer essa tarefa à noite para evitar o risco de elas terem contato com o cloro;
14-Por precaução, deixe um kit de primeiros socorros a postos. Como na piscina as superfícies podem ser cortantes e a pele fica muito fina quando dentro da água, qualquer topada pode machucar. Se esse utensílio despertar a atenção das crianças, explique o que é. Mas sempre reforce que se as regras forem seguidas, o uso do kit de primeiros socorros não será necessário e a brincadeira não precisará ser interrompida;
15-Escolha um momento do dia em que o sol não esteja tão forte, porém, ainda assim, use filtro solar e até roupas e bonés com proteção ultravioleta. Mantenha esses cuidados também quando estiver calor e nublado, já que mesmo nesses casos há incidência desses raios.

7 sugestões de brincadeiras
Amarre pedras, como as de obra ou de jardinagem, com um pano, fita ou corda e coloque-as na piscina. O jogo consiste em coletá-las e ganha quem consegue pegar a maior quantidade. Lembre-se de considerar o tamanho e a habilidade da criança na água ao escolher a área da piscina em as pedras serão espalhadas. Essa competição é muito boa para a parte cardiorrespiratória, uma vez que a garotada precisará realizar o movimento de descer na água e subir. Se possível, vale até separar as pedras por cor. Nesse caso, o desafio pode ser pegar primeiro dez vermelhas ou amarelas, por exemplo, para ganhar a competição. Dá até para dividir pai, mãe e filhos em dois times. Caso a criança esteja aprendendo os números ou a fazer contas, aproveite esse momento para explorar os conhecimentos matemáticos de uma forma divertida, fazendo contagem das pedrinhas e dando exemplos de somas;

1-Para crianças que estão em fase de alfabetização, prenda letras emborrachadas do lado de dentro de uma das bordas da piscina. Opte pelas vogais, por exemplo. Os participantes ficam do lado oposto. Quando o jogo começa, eles devem nadar ou andar até o lado em que estão as letras e coletá-las conforme os pais forem ditando. Também é possível contar com números, em vez de letras;
2-Disponha copos plásticos em uma ponta da piscina. Ao dar a largada, os participantes do jogo, que devem estar do lado oposto, precisam se deslocar, nadando, para coletá-los. Vence a equipe que conseguir pegar o maior número de copos;
3-Faça uma competição em que os pequenos, divididos em times, precisam carregar os adultos deitados sobre flutuadores no formato espaguete de uma ponta à outra da piscina;
4-Coloque dois baldes em uma das bordas. O jogo consistirá em arremessar bolas de piscina de bolinhas dentro desse recipiente. É possível recorrer ainda àquelas de festa, porém cheias de água. Aumente o grau de dificuldade, ampliando a distância em relação ao balde de acordo com a faixa etária das crianças. Dependendo da altura dos filhos, os pais também podem segurar esse recipiente sobre a cabeça;
5-Desenhe alvos do lado de dentro de uma das pontas da piscina e conte ainda com bolas de festa cheias de água. A brincadeira consistirá em acertar essa marca. Ganha a equipe que acertar mais bolas no alvo;
6-Deixe blusas de malha de adultos, conforme a quantidade de equipes que participarão do jogo, em um dos lados da piscina. Dispostos no extremo oposto, os competidores devem nadar até a área em que estão as roupas, vesti-las, voltar para o ponto de largada e passá-las para outro membro da equipe, que, por sua vez, deve colocar a camiseta e fazer o caminho para retorná-la ao local em que estava no começo da partida. Ganha quem terminar primeiro. Vale ainda estabelecer uma quantidade de vezes que esse processo deve ser feito. Nesse caso, um dos membros da família pode supervisionar o jogo para fazer a contagem.

Fonte: Eu Atleta, escrita por Gabriela Bittencourt

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