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Imagem:erika8213, de envatoelements
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O cloro em piscinas é a maneira mais eficiente de manter esse local de lazer limpo. Esse é o principal produto para o tratamento da água porque elimina algas e bactérias, retira qualquer cheiro indesejável e oxida a matéria orgânica. Mas é preciso saber aplicá-lo corretamente para evitar imprevistos.

Esse é o caso do cloro granulado, que pode manchar ou danificar os revestimentos de fibra de vidro e vinil se não for adequadamente diluído em água. No entanto, ainda existem outros detalhes que contribuem para o melhor resultado possível. É assim que você garante a qualidade do tratamento e a saúde de quem manuseia o produto.

Diante desse contexto, vamos explicar neste post a melhor forma de colocar cloro em piscinas. Para isso, abordaremos os benefícios da prática, sua manutenção e periodicidade, a escolha do tipo ideal, a quantidade apropriada e como deve ser feito seu manuseio e armazenamento.

Então, que tal saber mais?

Os benefícios do cloro para piscinas
No Brasil, é obrigatório usar um desinfetante residual, como bromo ou cloro, para o tratamento da piscina. Essa exigência é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e deve ser seguida para ambientes residenciais ou comerciais.

O cloro é a substância mais utilizada porque elimina qualquer tipo de bactéria ou alga que estiver na água e, assim, preserva a saúde dos usuários. Devido a essa característica, a água está protegida contra microrganismos e bactérias que causam pé de atleta, micose ou inflamações nos olhos, no nariz e nos ouvidos.

Todas essas ameaças são eliminadas de modo eficaz pelo cloro, desde que seu uso seja correto. Assim, os principais benefícios dessa substância são as duas que listamos, a seguir.

Desinfecção
O cloro destrói ou anula a atividade de algas, microrganismos patogênicos e bactérias porque seus compostos ionizam o ânion hipoclorito, que atua como bactericida e desinfetante. Ao reagirem com a água, também formam o ácido hipocloroso, que tem uma eficiência até 80 vezes maior.

Oxidação
A ação oxidante acontece com compostos inorgânicos ou orgânicos presentes na água. Ao haver esse tipo de matéria, são formados trihalometanos (cuja composição é um átomo de carbono, três de halogênio e um de hidrogênio) e outros subprodutos da desinfecção. Ao manter os níveis dentro da concentração máxima, a água se mantém limpa.

É claro que esses benefícios dependem da aplicação correta do cloro na água da piscina, com os cuidados necessários para manter o equilíbrio. Além disso, é preciso cuidado com a periodicidade de uso da substância e usar um cloro de qualidade, como o Ultraclor.

A manutenção e a periodicidade do cloro em piscinas
A frequência de uso do cloro depende da utilidade do local. Piscinas públicas, por exemplo, requerem tratamento diário. As residenciais podem passar por esse processo aproximadamente três vezes por semana. Se o uso for maior, o intervalo entre as aplicações deve ser reduzido.

Perceba que não existe uma fórmula mágica ou previsão exata sobre a manutenção e a periodicidade da substância. Por isso, a recomendação feita é um período médio. Uma boa maneira de ter certeza do momento correto para aplicação é fazer a análise do nível de cloro residual.

O ideal é que fique entre 0,5 e 2 partes por milhão (ppm). Se você encontrar um resultado fora desse padrão, corrija o problema com os produtos sugeridos. Além disso, é importante cuidar para que o pH da água se mantenha na faixa ideal, entre 7,4 e 7,6 ppm.

Para saber qual é o pH, é preciso utilizar um estojo apropriado, que permite fazer a medição. Com ele, você coleta a água da piscina, coloca o reagente e tem acesso ao resultado. Dependendo da situação, é preciso usar os corretivos.

A escolha do tipo de cloro ideal para cada tipo de piscina
No mercado, diferentes tipos dessa substância podem ser encontradas. Veja os principais!

Orgânico e inorgânico
O cloro orgânico contém cadeias de carbono, enquanto o inorgânico não as possui. Por isso, o primeiro é mais indicado para piscinas ao ar livre, já que é mais resistente à degradação que ocorre devido aos raios solares. Nesse caso, o cloro ativo também é liberado aos poucos. Já o segundo é diferente e, por isso, é utilizado em ambiente fechado.

Orgânico e inorgânico
O estabilizado entra em reação com a água e libera o ácido hipocloroso — um desinfetante — e o isocianúrico — um estabilizante. A vantagem é que essas propriedades inexistem nos cloros comuns. Com isso, há uma duração maior do resultado obtido.

Afinal, a água clorada na piscina dura aproximadamente 3 horas. Depois desse período, cerca de 90% do residual é perdido. O estabilizante reduz essa perda em até 70%. Desse modo, o estabilizador é recomendado desde o início e deve ser usado diariamente. Mesmo assim, há economia na cloração e no uso de corretivos para equilibrar a alcalinidade e o pH.

O cloro estabilizado está em formato de pastilha e é mais recomendado para piscinas pouco usadas. Quando há mais frequência de usuários, o ideal é o granulado.

Granulado
Os dois tipos principais que se enquadram nesse conceito são o hipoclorito de cálcio e o dicloroisocianurato. O segundo tende a oferecer um resultado melhor porque é estabilizado e dura mais tempo na água porque só será usado com queima de bactéria. O primeiro, por sua vez, sofre com a ação do sol e pode evaporar.

Tenha em mente que piscinas públicas exigem o uso de cloros mais fortes e puros. Em residências e sítios, o mais comum é usar o multiação, que vem com alguns corretivos e oferece um bom resultado.

A quantidade de cloro ideal para cada tipo de piscina
A aplicação depende de vários fatores. Inicialmente, é preciso saber o volume da piscina, isto é, sua litragem. A partir disso, considere que o sugerido é 4g da substância para cada 1.000 litros. Em seguida, é preciso analisar o pH e a alcalinidade. Se for necessário, corrija esses dois parâmetros para deixar a água pronta para receber o cloro.

Observe que a substância funciona melhor com pH básico (acima de 7) e mais rapidamente com o ácido (abaixo de 7). De qualquer forma, é preciso que esteja entre 7,2 e 7,6. Já a alcalinidade deve ficar entre 80 e 120 ppm.

Apesar disso, a quantidade ainda pode variar de acordo com alguns critérios, como:

-época do ano;
-intensidade de uso;
-estado da vegetação do entorno da piscina;
-reposição da água;
-frequência de chuvas etc.

Por isso, vale a pena verificar a quantidade de cloro livre — ou seja, que não está combinado com outras substâncias — presente por meio de uma fita de teste. Caso o resultado seja menor que 1 ppm, é preciso adicionar a substância. Seguindo a recomendação de 4g a cada 1.000 litros, faça a adição até que o equilíbrio fique entre 1 e 3 ppm.

Lembre-se de que o ideal, se a quantidade de cloro for pequena, é colocar parte da água em um balde e inserir a substância, misturando com algo plástico. Depois jogue o líquido espalhando pela superfície.

Se a água estiver suja, comece pela limpeza física, inclusive com o uso do aspirador de piscina. Assim, você garante que ela está pronta para receber o cloro e aproveitar a substância ao máximo.

O manuseio e armazenamento de cloro para piscinas
Por ser um produto químico, é preciso ter um cuidado extra na hora de manusear e armazenar o cloro para piscinas. Para fazer uso, o ideal é ler todas as informações do fabricante para segui-las à risca.

Nunca combine a outras substâncias, pois pode ocorrer alguma reação e danificar materiais, além de poder causar acidentes e explosões. Sempre use luvas na hora da aplicação — caso contrário, poderá sofrer alergias e até queimaduras. E deixe sempre uma pessoa especializada fazer o serviço.

Quanto à aplicação, mantenha o produto em local apropriado, longe do alcance de crianças. Guarde em lugar protegido e arejado, pois condições externas de temperatura e umidade podem causar explosões. Por isso, nunca deixe na casa de máquinas, que tende a ser úmida e quente.

Com essas dicas, você garante que a aplicação do cloro em piscinas seja a melhor possível e que todos os usuários estarão seguros e com a saúde em dia.

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Fonte: Kisoltec Aquecedor Solar

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