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Imagem: davidpradoperucha, de envatoelements
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A restrição das atividades em clubes, academias e áreas sociais de condomínios tem deixado muita gente a ver navios na hora do mergulho. Seja para nadar ou apenas dar uma refrescada, muitos se perguntam sobre uma possível contaminação do coronavírus pela água.

“Nadar não é o problema se a pessoa tem piscina em casa, o problema é aglomeração. Qualquer atividade com muitas pessoas não é recomendável”, afirma a pneumologista Ana Marques.

Com 40 anos de atuação na área, a médica diz que o ideal seria evitar o uso de piscinas cobertas, recomendação que vale para qualquer ambiente fechado.

“Não consigo entender a necessidade de ir para um clube diante de um vírus cujo comportamento não conhecemos se há restrição nos restaurantes ou até para uma caminhada no Parque dos Poderes.”

Em vários condomínios da cidade, embora as autoridades sanitárias não parem de repetir que o convívio em áreas comuns é o principal fator de contágio, muitos moradores estão desrespeitando as regras e causando dor de cabeça nos síndicos e nos vizinhos que preferem se proteger.

O funcionamento de clubes e academias está submetido, desde abril, ao decreto municipal que limita o uso a 30% da capacidade dos espaços, medida que vale também para a ocupação das piscinas.

“Para crianças, idosos e pessoas com problemas reumatológicos, a natação é uma excelente atividade física, porém é necessário respeitar o distanciamento social”, reforça a dermatologista Maria das Graças Spengler, especialista em alergias e presidente da Regional Mato Grosso do Sul da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ( Asbai).

As piscinas de uso normalmente coletivos teriam que ter uma rotina de individualização de horários nos atendimentos, defende Maria das Graças, por conta da extrema necessidade do isolamento.

“É importante mesmo nas atividades ao ar livre, e com criança é difícil conseguir isso. Então tem que ter cuidado.”

De acordo com as duas médicas, não há relatos de contaminação pelo vírus da Covid-19 em águas de piscina.

“Parece que os produtos utilizados na desinfecção das piscinas, como o cloro, por exemplo, seriam suficientes também para combater a transmissão. Pela água, em si, não teria nenhum problema, a questão é a aglomeração”, informa a dermatologista. “Vai depender de como as pessoas entram, ou se conversam, porque é preciso a distância mínima de 1,5m”, explica Ana Marques.

A pneumologista adverte que os praticantes de qualquer atividade física não estão isentos de contrair o coronavírus e ter sérias complicações: “o fato de ser atleta pode até garantir uma boa evolução, mas cada organismo é uma caixa de surpresas e vai reagir de um jeito.”

Maria das Graças pede ainda atenção para as mudanças bruscas de temperatura nessa época do ano.

“Estamos no inverno, portanto a água muito fria não é conveniente”, afirma. Restam as piscinas aquecidas, mas que, infelizmente, muitas vezes estão instaladas em áreas cobertas.
 
Especialistas defendem isolamento mesmo na utilização de piscinas para conter o coronavírus - Foto: Divulgação
 
Nas escolas, saem os óculos e entram as máscaras
As escolas de natação de Campo Grande enfrentam a maré baixa gerada pela pandemia, e as consequentes restrições de uso das piscinas, adotando medidas para manter a proteção dos que persistem nas braçadas.

Menos nadadores na água e instrutores devidamente mascarados são algumas das precauções tomadas.

“Nos vestiários, só estamos permitindo duas pessoas por vez, das seis raias, apenas três estão liberadas e o acesso dos nadadores ao espaço, somente no horário da aula marcada”, conta André Esquivel, de 28 anos, professor e técnico da A3 Escola de Natação.

“Com a operação de apenas 30% da capacidade (limite imposto por decreto municipal), saímos de 160 para 55 alunos, e todos na faixa entre 20 e 40 anos.”

Esquivel pontua que a redução das raias já garante um distanciamento natural. “Outro ponto positivo é a água clorificada, que não transmite o vírus”, afirma.

fonte: Correio do Estado, escrita por Marcos Pierry

O treinador torce para o controle e estabilização do estado de saúde pública e a retomada das atividades plenas neste segundo semestre, com o retorno dos alunos de menos idade, já que a A3 mantém convênio com o Mace, idosos e os alunos de indicação médica.

No Rádio Clube, apenas uma das quatro piscinas está em funcionamento, e apenas para aulas e treinamentos. Nas oito raias, que comportam simultaneamente até 32 atletas, apenas dez estão podendo se exercitar. E o uso recreativo foi suspenso.

“Estamos trabalhando com o que permite a regulamentação, mesmo o treinamento, está restrito para atletas a partir de 13 anos”, afirma Nelson Zaminelli, gerente da entidade, que dos mais de 300 alunos de natação, conta no momento apenas com 60.

“O problema das crianças é que os pais costumam assistir às aulas, então acaba havendo aglomeração, os que estão vindo ficam agora fora do parque aquático.”

O gerente diz que a prioridade tem sido fazer com que os atletas não percam ritmo e condicionamento. “Isso já está bem prejudicado”, lamenta.

 “Temos muito nomes de nível nacional e internacional.” Além dos tratadores, que fazem manutenção permanente, a água das piscinas do Rádio Clube são submetidas a testes mensais sob a responsabilidade de um engenheiro químico.

“Por isso acho muito discutível, especialmente durante a pandemia, quando vem a Vigilância Sanitária e atesta a qualidade da água, mas não a saúde do sócio”, provoca Zaminelli.

Fonte: Correio do Estado, escrita por Marcos Pierry

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