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Imagem: aetb, de envatoelements
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Com a chegada do verão, os riscos de afogamentos aumentam e o registro de ocorrências em Santa Catarina já começou em 2021. No dia 5 de janeiro, uma criança que iria completar dois anos morreu após se afogar em uma piscina de plástico em casa, em Blumenau. Apenas um instante de distração dos pais foi o suficiente para a tragédia acontecer.

O menino chegou a ser socorrido com vida por uma equipe do Samu e foi levado ao Hospital Santo Antônio. No entanto, a criança não resistiu.

Segundo dados da Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático), uma criança morre afogada em casa todos os dias. As piscinas são responsáveis por 3% de todos os casos de morte por afogamento, que atinge 59% das crianças entre 1 a 9 anos de idade.

O afogamento é a segunda causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos e a terceira entre a faixa de 5 a 14 anos, de acordo com a instituição.

A negligência é o principal fator de risco dos acidentes, aponta o pediatra Maurício Pereima, presidente do Departamento Científico de Segurança Infantil da SCP (Sociedade Catarinense de Pediatria).

“O afogamento ocorre de forma muito rápida e silenciosa. Em um breve momento sem supervisão. Em dois minutos, se perde a consciência; em quatro, os danos cerebrais são irreversíveis”, destaca o especialista.

No sábado (9), uma criança de 4 anos foi salva pelos bombeiros após cair em uma piscina na casa dos pais, em São José, na Grande Florianópolis.

Conforme a corporação, a criança andava de bicicleta no pátio da casa quando caiu acidentalmente na piscina. Mesmo estando presentes, os pais não perceberam o momento exato em que a menina se afogou.

Quando os socorristas chegaram ao local a menina estava em parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimada.

Saiba como evitar
Para evitar qualquer acidente, o mais importante é não perder o contato visual com os pequenos. O subcomandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militar, major Henrique Piovezam da Silveira, assegura que a atenção é fundamental.

“Já tivemos alguns casos, até mesmo no Estado, de crianças que se afogam dentro de casa, justamente por descuido. ‘Fui abrir o portão, fui atender o telefone’. Um segundo pode ser crucial.”

Assim, ambientes com água, em que se mantêm máquina de lavar e baldes, por exemplo, devem ser trancados, assim como o banheiro, para evitar que as crianças entrem.

Isso porque poucos centímetros de água já são suficientes para uma criança se afogar. Até os 4 anos, a cabeça é mais pesada que o corpo, o que causa um desequilíbrio e as chances de se machucar na água são maiores.

O uso de boias também não é indicado como item de segurança, afirma o pediatra. “As boias de braço não são aparelhos salva-vidas, são apenas para recreação. Se quiser deixar a criança sozinha na água de forma segura, ela deve usar um colete salva-vidas reconhecido pelo Inmetro”, explica.

Como agir em caso de afogamento
A primeira ação que se deve tomar nesses casos é retirar a criança do ambiente em que ela está se afogando e deitá-la em uma superfície dura. Em seguida, deve-se manter a calma. Os responsáveis não podem entrar em pânico para conseguir prestar socorro.

Ligue imediatamente para o 192 (Samu) ou 193 (Bombeiros) e relate o que está acontecendo ao atendente e ele dirá como agir. Deverá ser realizada respiração boba a boca com a criança de barriga para cima, para que vá ar aos pulmões.

Caso necessário, deverá ser feita também a massagem cardíaca, que varia de acordo com a idade, e o atendente irá orientar. Segundo o pediatra Maurício Pereima, é preciso algum treinamento para realizá-la e, muitas vezes, pelo nervosismo, o mais indicado é esperar ajuda.

O que não fazer
A produtora de conteúdo digital Beatriz Clasen, de 24 anos, conta que tem dois sobrinhos, de 5 e 12 anos, que frequentam a piscina de plástico no quintal de sua casa, em São José. Ela relata um episódio que aconteceu recentemente, enquanto as crianças estavam na água.

“Eles acabaram se afogando um pouquinho, respirando água. Só a irmã mais velha estava na piscina, nós (adultos) estávamos todos do lado de fora, cuidando. Mas ela, quando viu que ele tinha engolido água, o segurou na beira da piscina e ele acabou vomitando”, lembra.

Apesar de ter sido apenas um susto, não se pode forçar o vômito em qualquer pessoa que esteja afogada, segundo o pediatra. “A água não vai para o estômago, mas para os pulmões. Não se deve fazer isso em hipótese alguma”, reforça.

Confira as dicas elaboradas pelo Corpo de Bombeiros:
-Nas piscinas sempre tenha uma barreira física, para evitar o acesso de crianças;
-As crianças só devem estar na área de piscina ou dentro dela se houver um adulto supervisionando;
-Se for em um clube, hotel ou pousada, se possível procure locais com a prevenção de guarda-vidas;
-Tenha um telefone carregado e verifique se a área possui sinal, para utilização em casos de emergência;
-Se não sabe nadar, use coletes salva vidas – nunca boias – nem mesmo em crianças, já que dão a falsa sensação de segurança;
-Não permita que crianças fiquem sozinhas na piscina e evite deixar brinquedos no local;
-Nas piscinas é recomendado um ralo antiaprisionamento, pois evita que crianças e adultos fiquem presos pelos cabelos e membros.

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